E AGORA...
E agora...não sei mais nada
nem, se vou suportar
a torturante saudade
que você em mim deixaste.
Será difícil conviver
com os braços vazios,
não balbuciar teu nome
nessas noites de frio...
Aperta-me incessantemente
o desejo de sentir-te,
despertar ao som de teus beijos,
e do teu sorriso brejeiro.
Torna-se confuso viver assim,
os dias são incertos, enfadonhos,
já não existem motivos para
alimentar quaisquer sonhos.
Não sei para onde vou,
o que faço ou penso,
nada mais almejo,
já não vejo o clarão
das almenaras abrilhantar meu
caminhar, como antigamente.
Poe é, sem ti
não há mais vida,
tudo perdeu o sentido,
tudo acabou,
incluindo um sonho,
tão cheio de promessas
que foi desfeito,
e hoje, permanece
irremediavelmente perdido...