lentamente, pela altura dos ombros,

a roçar-me a nudez
com olhos acres de desejos
E eras tu todo fogo e garbo e poemas em derredor,

até rasgarem-se os medos, desaguarem os dedos
e incendiarem as asas
E então tu me beijavas... e beijavas... 
beijavas meu colo, meu solo, beijavas minha vida !
 
Não sem antes povoar-me à essência ;
Nunca sem antes lamber-me a pele da alma
 
Tua boca não era outro milagre senão o lume
que acendia o horizonte do meu sonho.

 
 


 




Ouvindo... 

 

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 14/09/2016
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