Coisas de poeta.

Põe-se um sol em cada entardecer

que meus olhos escondem

E em cada saudade que meu peito suporta,

revivo um amor deixado lá atrás

( de mala nas mãos, de amargo na boca...)

A lágrima que corre no rosto não dói menos por cair no escuro,

nem o soluço incomoda menos a garganta por sair no silêncio

Tudo é tão intenso e belamente triste

Que lembra um poema nunca antes escrito,

mas por tantos, tantas vezes vivido...