Ó DONZELA QUE OS SONHOS DOS AMORES ME MATEI

Eu preciso de você nem eu sei porque...

Mas o meu coração é cheio de orgulho,

Te olho, te vejo, te sinto, desejos ó meu amor...

..., tu és o meu bem, e paixão,

Eu carente sou de um beijo de honestidade,

Nada em mim é bom, é pura imagem do meu vazio,

Meus olhos estão cheios de lágrimas, de medos,

Quanto tempo eu gastei em vãs loucuras de amor,

Meu peito dorido sem jeito perdido, sinto minha dor..., invadindo meus olhos,

Solidão é dor que machuca a alma, e ferido fica os corações de quem pouco descobriu um sentido,

Eu tão naufragado de egoísmo, e carente de uma palavra de amigos...

Ó meu bem, vem me buscar, pois o sol está indo embora para nunca voltar,

Não volta jamais a alegria somente os receios,

E os carinhos da mais bela flor um adeus...

Eu estou apaixonado, e por muito acabado de sonhos e fadigas do meu coração,

Você mulher de sorriso pleno, você mulher de rosto sereno,

Tanto te contemplo na imagem do pó,

E fascinante é tua voz,

Medo, trabalho, angústia de escravo, de sonho lindo que a beleza roubou num adeus...

Ó primeira das damas, justa senhora dos meus pensamentos sem paz,

Quanto eu me alastro de fogo de teus beijos ao vão,

Nada sem carinhos se constrói, pois os desejos da mais bela rosa raiou em um jardim, sem mais em mim, que os sonhos são quimeras de loucuras em Deus...

Ó anjo meu, o silfo de ar magnético, enérgico, que tão lindo o meu paraíso do meu íntimo coração, é o longínquo o infinito, amém...

Teu sorriso, de tão linda tanto eu sonho, ó me engano, teu sorriso um meigo bem, tua essência além, dos amores de juventude perdido num oceano...

Minha mente alucina uma farsa, de emoções que eu busco no vazio de bocas fartas...

Eu te amei...,

Eu te amei...

Mais nada é tão lindo e feio ao mesmo tempo,

Ó donzela, que estás no mundo, rezo uma prece de vagabundo,

Ó donzela, de pouco coração, longe em quimeras de uma má ação,

Ó donzela, que atiçou em mim, pois poderá nada mais ser um fim...

Ó donzela, que aclama alma, tão esbelta de seios tão fartos,

Ó donzela, de medo em mim não sei, faz novela de atriz rebelde,

Ó donzela, que nua em mim estás, quão mavioso teus olhos de paz,

Ó donzela, que o meu fim lhe trás, guerreia minha paixão nos lábios sem vorazes,

Ó donzela, que eu tão vagabundo, quem pudera esconderes o nosso mundo,

Nada poderá dizer um..., amor...

Me diga agora não que a paixão acabou, na alma.

Ó donzela, eu te amei, te amei, te amo meu bem de flor da doce neblina, escura, e, eu só, do teu além.

Eu te amo jovem poetisa... eu... sei... que...,

Esse mesmo amor, me matei...