SÓ QUANDO CHORO

Nas águas do meu pranto,

Você surgi como sereia.

Seu jeito sereno de perto,

Iluminado pelas estrelas.

Contemplo o teu brilho,

Com lágrimas no olhar.

A correnteza do oceano,

Não demora a voltar.

Queria que durasse mais,

A relação entre nós.

Que nós tivesse mais chance,

De juntos ficar a sós.

Seguro a dor no peito,

Com receio do coração despencar.

Mesma assim arranjo folego,

E peço para você mais uma vez retornar.

Pois a dor que ti sustenta,

É a mesma que me dói.

Se não te vejo isso me mata,

E o veneno me corrói.

Desse jeito Eu não quero,

É muito distante de você.

As lembranças ficam fracas,

Sem ter maneira de fortalecer.

ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 10/09/2016
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