Voa
Ó moça, não vai se embora agora não
Fique mais um cado, nem que seja o suficiente para um cheiro
Me dê mais uma vez esse sorriso que me anime
Que alumia meus dias mais escuros
Enquanto esses meus olhos brilham
De encanto, espanto e sensualidade
Quando encontram os teus a distância
Te fazem querer se perder novamente
Nesse meu abraço apertado
Nesse meu roçar de barba
Na minha voz sussurada
E você Mergulhada no meu mar castanho-claro
Quando você parte, segues teu rumo
Arrumo meu chapéu e sigo o meu
Quantas vezes te vi partir
Em quantos diferentes momentos
Diferentes encarnações
Todas condensadas, compactadas
Neste meu coração
Voa comigo moça!
Voa!
Que serei tuas asas, teu vento
Seja lá para onde você for
Serei eterno...enquanto me permitir durar
E tu!
Será eterna!
Em meus olhos e em minhas palavras
Mas principalmente
Neste meu coração