Exercício poético XI



Duetos improváveis com Paula OZ

.
Não escrevo melodias, dou-te um poema
Não canto que te amo, o vento dança


Roda e rodopia, nas letras dançantes
Pintadas nos desejos, da alma muda
.
Não perguntes o que aguardo, sempre espero
nem chores o que sinto, meu amor é eterno


Respostas eternas gravadas na alma
O sopro do vento, por onde te quedas
.
Não inquiras onde moro nem sobre a lua
vive no coração a nossa nuvem
nos joelhos da terra rezo nua


Preces elevadas, transparência da alma
Nuvens húmidas que te transportam
.
Tenta adivinhar-me…

Encontra-te nos silêncios e espaços
Desejo supremo, intervalo dos versos
.
Todas as palavras que pinto
ressoam no sumo das folhas
gotejam lúcidas e baças num labirinto


Grega epopeia onde te vejo
Na tragedia louca perdido beijo
Pétalas esvoaçam perfumando
.
Amor em asa, perfume da rosa
é tudo o que eu tenho para te dar…


Platónica vivencia distante cuidar
Almeja minha alma em ti perfumar
.
Não escrevo poesia, TU és a minha poesia.

Inscrito num verso, existes em mim!
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Paula Oz Lourenço Oz
Alberto Cuddel®
Paula OZ e Alberto Cuddel
Enviado por Alberto Cuddel em 08/09/2016
Código do texto: T5754792
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