Serenata de Amor
Serenata de Amor
Meu amor, teu amor,
Vivem do nada e do todo
Numa densa harmonia
Em actos de adoração,
E de prazer ofertado,
Sonegado ou mudo.
Meus lábios sequiosos
São teus mais íntimos,
Minhas mão ávidas,
Te buscam sem cessar.
Minha mente, em elos,
Te desnuda bela.
Enlaça-se ao servil corpo
E minha alma se dedica
Em ti, para ti, por ti, de ti,
Numa paixão submissa.
E o teu prazer é a serenata
Rasgada de teus segredos.
E meus sentidos fremem,
A cada acorde dedilhado
Efusivo de tons proibidos,
Do teu poder que me seduz
E me alimenta de suspiros,
Em eco, gritados, só teus...
Ondas e ondas de orgasmo
Nos invadem o espírito
E te arqueiam o corpo,
Em arco, desmoronante,
Ruindo estrondoso, feliz,
Fluindo néctares de seiva,
Do pleno, da luxúria, de amor.
Que nos arrebata, sublimes
Tu, amante activa, exigente,
Eu, demente de Ti, adorando
E, homem feito, rendido,
Me enleio mais e mais,
Em tuas doces carícias.
Submisso, mas indócil
Me anelo e deleito,
E juro-te amor, amor…
Juro, juro e mais juro
Te amar sempre eterna.
Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=306263 © Luso-Poemas