Sepulto
Sepulto
Com grande dor que levo comigo todo amor de outrora
Alegria de dias de outras eras
Ondes tu com teus carinhos
fazias adormecer em mim
À fera que diante de ti
pelo amor que recebi
Jogava-me aos teus pés
Era feliz por tão pouco que quis nada pra mim
Me seduzia , com o calor do teu corpo em todas aquelas carícias
Era tudo em qualquer canto do mundo pra mim, era tudo que queria
O teu amor és pra mim a mais pura ambrosia tudo de bom
Mel suave sorvido direto do favo
Duma doçura onde minha alma
aplacava toda sua fúria
Éramos feliz por tanto tempo
Hoje sepulto comigo guardado no peito
trancando no meu coração
Esse ingrato amigo garimpeiro de emoção
Celebre em escolher sentimentos
Para minha maior dor e alegria
Cultivou o amor por alguém
Que não o amou de pura maldade
Sorrindo partia com acenos
De longe com a língua nos lábios
Nem sei se saboreava o último beijo
Ou limpava o veneno que na minha alma ainda ardia
Da última picada dessa víbora
ingrata que me engava sorrindo
Quando fazendo amor
dizia te amo ! te amo ! te amo !
Ainda fechando os meus olhos
Decerto que ainda à ouvia...
Ricardo do Lago Matos