O NASCIMENTO DE EVA... (O AMOR, O AMOR, O AMOR... VAI!)

O nascimento de Eva...

Silêncio...

O amanhã chegou...

O sol veio mais quente!

E a lua ainda nos contempla...

A mocinha chora, silêncio!

O dia termina...

A noite é frio... Frio... Frio, como dói!

O amor termina?

O gozo sessa!

A voz é interrompida...

Mas o amanhã virá?

Silêncio! Silêncio... Silêncio!

O sol aparece..., e a lágrima rumina.

As sombras engolem,

O pesadelo persiste..., as nuvens caem?

O amor..., o amor..., o amor..., o amor, vai...!

Virá em breve um beijo?

Virá em breve um amor, calor?

Virá em breve o frio...!

Seja os dias breves!

Seja a lua minha testemunha!

Seja o sol um ínfimo dia...

Dos teus dias um..., silêncio...

Silêncio! Silêncio! Silêncio..., o amor ensina-nos.

O sol é um instante louco...

A lua é um beijar terreno...

As estrelas são velas do passado...

Os vaga-lumes dançam na chuva...

As formigas trabalham?

Será a vida um milagre.

Os milhões de amores é neblina?

Os calores do corpo em nós, silêncio!

Silêncio..., o amor cessou...!

Silêncio..., o crime perdura...!

Nada é tão lindo como teu falar de maviosa.

O amor..., o amor..., onde estamos?!

Viva a lótus que desabrocha o mel dos anjos...

A lótus é o sol que purifica..., mas, silêncio!

Ela chegou...

Ó, o dia é lindo...

E a primavera é uma canção...

Canção de verão insano...

Insana é a paixão...

E perceber Gabriela é meu poema..., um orvalhar...

..., sedução!

Silêncio! Silêncio!? Silêncio..., o sol se faz um oásis.

E a lagoa de águas de cristalina verde, nos fez..., imortais!

Em breve o futuro logrará nossa sinfonia!

Pois os beijos na lótus..., fez nascer, nós..., humildes deuses nesta solidão, êxtases, por ti, sentíamos..., tesão!