O AMOR

O amor

Por ser amor

Não tem que ter a redundância

De ser incondicional,

De ser necessariamente

Um amor sem igual.

Pois, que o amor

Como tudo que existe

Está condicionado a ser novo

E a ser velho

Sendo exposto à maresia

E à ferrugem que corrói o ferro...

E como o brilho das lanternas

Precisa de novas baterias,

O amor carece de pernas

Novos estímulos, novas alegrias...

E de todos os dias para namorar

E de todas as noites de cumplicidade

E de muitos segredos a compartilhar

E de muita confiança para ser verdade.

Edilberto Abrantes
Enviado por Edilberto Abrantes em 04/09/2016
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