Abraço Enternecido
Abraço Enternecido
Finalmente posso respirar
Permaneci por muito escondido
Muitas coisas a mascarar
Enquanto o amor era desconhecido
Nem na beleza de versejar
Em meu corpo entorpecido
Procurava uma luz a guiar
Por caminhos tortos já percorridos
Então ouço sua voz a chamar
Algo então havia acontecido
Uma chama em meu peito a queimar
Meu coração havia renascido
E você, beleza tão ímpar
Num mar todo enegrecido
Todo o seu olhar a iluminar
Acolhe-me num abraço enternecido
Hoje sinto meu corpo pulsar
Dum mundo que estive perdido
Você veio sublime resgatar
Este espírito desvanecido
Conheço hoje o puro amar
Em teu amor enaltecido
No mais profundo suspirar
Viverem de teu amor embevecido
Eduardo Benetti