Exceções sobreviventes

O caos que prevalece em meio à ordem

Exceções que ignoram as regras

Ilusões que se misturam a verdades

Buscando sobreviver, submerso em seu antagônico.

Dúvidas em meio a certezas: essas, me mordem!

O mais importante milésimo de segundo entre tantas eras

A bonança que sobrevive em meio à tempestade

Um riso no meio do trágico, um pesar surge no cômico.

A impotência daqueles que não sabem que: tudo podem!

Uma impaciência em meio à eterna espera

Um acreditar em meio à falsidade

Uma paixão carnal surgido de um amor platônico.

As escolhas erradas que tanto escolhem

São penas do cotidiano, para quem sempre erra.

E não importa o tempo que passe, qual seja a idade,

Esse caos roda e gira e sobrevive, de tal maneira, e jeito... em meio harmônico!

Mesmo que as flores suas pétalas molhem,

E caiam, sequem, e morram na terra,

A alma da flor sobrevive da caridade:

Da terra brota a vida, sustenta a flor, como um tônico.

Mesmo dias ruins, podem ser que melhorem

Pois mesmo um órfão, mil riquezas herda

Não sendo rei, ou prefeito da cidade

Mil palavras articula, mesmo sendo lacônico.

E as rosas da cidade cinza colorem

Suas paredes, junto às folhas de Hera

Em cada canto escuro se encontra uma raridade

As cores secretas descobre o daltônico.

Que os rostos felizes chorem

Quando a esperança o passado enterra

Destroem-se mentiras na amizade

Revelam-se verdades em meio ao irônico.

Ka Y
Enviado por Ka Y em 01/09/2016
Código do texto: T5747584
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