Exceções sobreviventes
O caos que prevalece em meio à ordem
Exceções que ignoram as regras
Ilusões que se misturam a verdades
Buscando sobreviver, submerso em seu antagônico.
Dúvidas em meio a certezas: essas, me mordem!
O mais importante milésimo de segundo entre tantas eras
A bonança que sobrevive em meio à tempestade
Um riso no meio do trágico, um pesar surge no cômico.
A impotência daqueles que não sabem que: tudo podem!
Uma impaciência em meio à eterna espera
Um acreditar em meio à falsidade
Uma paixão carnal surgido de um amor platônico.
As escolhas erradas que tanto escolhem
São penas do cotidiano, para quem sempre erra.
E não importa o tempo que passe, qual seja a idade,
Esse caos roda e gira e sobrevive, de tal maneira, e jeito... em meio harmônico!
Mesmo que as flores suas pétalas molhem,
E caiam, sequem, e morram na terra,
A alma da flor sobrevive da caridade:
Da terra brota a vida, sustenta a flor, como um tônico.
Mesmo dias ruins, podem ser que melhorem
Pois mesmo um órfão, mil riquezas herda
Não sendo rei, ou prefeito da cidade
Mil palavras articula, mesmo sendo lacônico.
E as rosas da cidade cinza colorem
Suas paredes, junto às folhas de Hera
Em cada canto escuro se encontra uma raridade
As cores secretas descobre o daltônico.
Que os rostos felizes chorem
Quando a esperança o passado enterra
Destroem-se mentiras na amizade
Revelam-se verdades em meio ao irônico.