O que tu me causas

Ele virou e me viu

Descontraído, sorriu

Se apresentou com um olhar

Acenou e partiu

Sua imagem não me foge

Pele morena

Cabelos pretos ao vento

Alma serena

Por acaso, me reencontrou

Nada me restou

A não ser me aproximar

Na tentativa de seu coração tocar

Jeito de menino, alegre e divertido

Na sua presença, o tempo voava

O pensamento junto viajava

Telepatia tinha surgido

Noites em claro

Talvez, seja o melhor pecado

Você, sempre, no peito e na canção

Acabando com a solidão

Declarações sem medidas

Ansiando não ter despedidas

Em mim, tudo conquistou

Todo o meu amor eu lhe dou

Entre carícias e brincadeiras

Demonstramos nosso romance

Metade de mim te quer como compromisso

Outra metade como, apenas, um lance

São nesses desencontros que afirmo

Quero viver com você o perigo

A segurança tenho ao estar contigo

Para o resto eu não ligo

Peço-lhe que me tenha mais que me tenho

Beije-me como ninguém

Abrace-me forte, esquecendo do mundo

Que, jamais, serei de outrem

Mariane Amaral
Enviado por Mariane Amaral em 01/09/2016
Reeditado em 17/05/2019
Código do texto: T5747501
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