O que tu me causas
Ele virou e me viu
Descontraído, sorriu
Se apresentou com um olhar
Acenou e partiu
Sua imagem não me foge
Pele morena
Cabelos pretos ao vento
Alma serena
Por acaso, me reencontrou
Nada me restou
A não ser me aproximar
Na tentativa de seu coração tocar
Jeito de menino, alegre e divertido
Na sua presença, o tempo voava
O pensamento junto viajava
Telepatia tinha surgido
Noites em claro
Talvez, seja o melhor pecado
Você, sempre, no peito e na canção
Acabando com a solidão
Declarações sem medidas
Ansiando não ter despedidas
Em mim, tudo conquistou
Todo o meu amor eu lhe dou
Entre carícias e brincadeiras
Demonstramos nosso romance
Metade de mim te quer como compromisso
Outra metade como, apenas, um lance
São nesses desencontros que afirmo
Quero viver com você o perigo
A segurança tenho ao estar contigo
Para o resto eu não ligo
Peço-lhe que me tenha mais que me tenho
Beije-me como ninguém
Abrace-me forte, esquecendo do mundo
Que, jamais, serei de outrem