(Imagem do Google)
EU E O VENTO
Odir Milanez
Não me chame de poeta,
sequer me saiba exegeta,
dês que a poesia me intriga,
pois nela não sinto alento.
Sou, tão somente, um escriba
que verseja a voz do vento.
Mas quando medito o amor,
quando um sorriso medito,
alteio o senso. E esse grito
o vento não mais o solta.
Ecoa o grito de volta
e na volta o avento escrito.
Sendo escriba, tão somente,
do que o vento me revela,
verto o verso para ela,
venturando o amor da gente.
Enquanto o eco, ecoante
do meu senso intimorato,
inda resta ressoante,
instigando, a todo o instante,
seu sorriso num retrato!
JPessoa/PB
26.08.2016
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e a versa em versos de amor...
odirmilanez.blogspot.com
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