ADENTRANDO A TUA VIDA
Vejo-me adentrando a tua vida,
sem convite, irreverente, atrevida...
Nem licença foi-te solicitada...
Afinal, tanto tempo após a despedida...
Talvez nem reste no teu espaço guarida
para uma invasão tão inusitada.
O que ficou nos caminhos percorridos
rastros deixados e agora sem sentido,
são referências e convite às façanhas.
Não há saudades enquanto percorro
estas estradas, regatos e morros
recantos de nossas artimanhas.
Uma coisa tenho que reconhecer:
nas tepidez de nossos amanheceres
restam sons poéticos de madrugadas.
São os encontros de nossos desejos
cruzando-se... permeando-se de ensejos,
escreveram versos em cada alvorada.
Por isto venho e por eles retornando
Colho alguns vestígios do encanto
aqui ...ali... restinhos...quase pó.
Cada grãozinho, um novo verso...
E em cada som, descubro universos
E neles, rascunhos das histórias de nós!
Vejo-me adentrando a tua vida,
sem convite, irreverente, atrevida...
Nem licença foi-te solicitada...
Afinal, tanto tempo após a despedida...
Talvez nem reste no teu espaço guarida
para uma invasão tão inusitada.
O que ficou nos caminhos percorridos
rastros deixados e agora sem sentido,
são referências e convite às façanhas.
Não há saudades enquanto percorro
estas estradas, regatos e morros
recantos de nossas artimanhas.
Uma coisa tenho que reconhecer:
nas tepidez de nossos amanheceres
restam sons poéticos de madrugadas.
São os encontros de nossos desejos
cruzando-se... permeando-se de ensejos,
escreveram versos em cada alvorada.
Por isto venho e por eles retornando
Colho alguns vestígios do encanto
aqui ...ali... restinhos...quase pó.
Cada grãozinho, um novo verso...
E em cada som, descubro universos
E neles, rascunhos das histórias de nós!
najet cury, agosto de 2016.
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