Calvário
As decepções me cercam,
Sendo elas, frutos de minhas escolhas,
Que se enraizaram em minha vida,
Me tornando algo que não sou a olhos nu,
Pois todos os que me conhecem,
Veem apenas a casca superficial,
Que empreguei, envolto ao verdadeiro eu,
Assim, não sei se por proteção ou por medo!
Tricotei mentiras e laços de falsidades,
Agora as raízes e a casca lodosa da minha pele,
Esta pele, que não demonstra o que reaumento sou,
Que com lágrimas e decepções, me lembraram quem sou verdadeiramente
Agora, estou sentado na varanda da minha consciência,
Desfrutando das tristezas e lamurias de uma vida,
Cheia de escolhas frustrantes e desanimadoras,
Revendo passos dados e buscando o porto de descanso e consolo
Foleando delicadamente
E chorando calmamente
Por muitos ter feito sofre
Decepcionando aqueles a quem sempre me amaram
Pretendo continuar a escolher
E vivendo a vida, ha viver!
Mas, desta vez, serei isto que sou,
Mesmo que desagrade aos outros!
Sem importar com o futuro,
Vou esquecendo o passado,
Vivendo o hoje, sem grandes decepções,
Para que o meu futuro não seja uma imensa ilusão!