Ansiedade.

Suas mãos tecem ansiedade!"

Deus, meus prantos, querem o universo.

Mas, eu só penso, nela, ela comigo.

E minha alma, uma longa solidão.

Não, quero saber deste futuro.

Atravesso seu silêncio na face,

E minhas lágrimas, em seus lugarejos.

Deixe o sofrimento no leito.

A imensidão, é não ter um canto.

Toco no vazio, vou de encontros;

E a janela, pro ladrar do vento.

Pois, alma que tinta, abre caminhos.

Pois, a rua é um asfalto perdido.

No amparo, da sua natureza.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/08/2016
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