PRISIONEIRO POR AMAR VOCÊ
PRISIONEIRO POR AMAR VOCÊ
Fui condenado em primeira instancia,
Sendo proibido de amar-te deusa predileta
E miss, e musa, e princesa da adolescência;
Minha lua, minha estrela, e Cometa Halley,
Jardim orvalhado, perfumado, de flores e cravos.
Que condenação! Para este coração,
Que começou a te amar ainda embrião.
Apelei para o tribunal do amor,
Exasperado por insidiosa monstruosidade!
E ratifiquei que te queria e te amava...
E em viver sem ti estava dilacerado.
A apelação subiu verde-água, enodoada
Pela lagrimas ardentes e infindáveis!...
Deste coração excessivamente apaixonado.
Fiquei assombrado! Aguardando o acórdão,
Contando os segundos, os minutos, amargurado!...
às noites rolava na cama e sequioso andava...
às vezes sorria! Vendo o acórdão favorável.
Mas, subjetivamente os sentimentos gemiam!
Temendo a desilusão de não mais ter-te,
Tão linda, tão amável, por toda posteridade.
Enfim! Eis o acórdão exarado!
E pelos Doutos Desembargadores,
Tu foste à única a ser condenada!...
A viver perpetuamente me amando...
E sendo amada... por este amor insano!
DJALMA PEREIRA GUEDES