RESSURGENTE
 
Por vezes minha alma se inquieta
E profundos sentimentos estremecem.
Algo indefinido me arrebata
Numa dor pungente, insigne, desconexa.
São dores, de passados amores ressurgentes
Que desatinam a doer.
Me pergunto:
Onde estarão tais amores tão profundos?
Que buscados na razão
Não vos encontro.
Serei insano a vos buscar?
Ou serei amante em desespero,
Nesta lida de cantar meu desencanto?
Tua lembrança que repousa imaculada,
Na saudade mais profunda
Que constante me acompanha,
Nesta sina do querer, sem mais te ter
No abismo deste amor,
Que se perdeu.
Onde posso agora te encontrar?
 

 
 
Claudio De Almeida
Enviado por Claudio De Almeida em 18/08/2016
Reeditado em 16/06/2020
Código do texto: T5732343
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