Ah, histórias de amor, tão bonitinhas!
Menininhas assanhadas,
Meninas não tão meninas,
Rapazes desapegados,
Que o amor não lhes cabia.
Amor, tão amado, tão queridinho!
Promete de tudo para poucos,
Dizem que é para os loucos,
Ah, mas o amor, tão bonzinho,
Escolhe sua cara metade,
Que nunca será metade
Pois que se dá por inteiro.
Ai, que amor maneirinho!
Mi neirinho, escondidinho,
Cheio de pecadinhos,
E desejos tão gostosinhos,
Que se amor engordasse,
Seríamos todos gordinhos!
Amor, tão amor, tão amado,
Que nunca pode ser acabado,
Mas roubado, sim,
Num troca-troca sem fim,
Amor que é de um para o outro,
E de outro para alguém,
Que de tanto se dar, se confunde,
E acaba não sendo de ninguém.
Mas o amor é espertinho,
Está sempre pertinho
De quem mais lhe convém.
Fazendo joguinho se diverte,
Converte os beijinhos em pontos,
E para cada ponto
Mais uma história se estabelece.
Amor tão grande, imenso,
Que dele ninguém se esquece,
Quando acontece, aquece,
A memória de quem o merece.
Quase uma prece, o amor sincero,
E quem dele reza, faz milagres,
Une todos os lares, invade as cidades,
Carrega a felicidade
No riso que lhe contém.
Ah, amorzinho safado,
Que me obriga a tantas poesias,
Mas meus dias são todos seus,
Enquanto eu viver, amarei,
Mesmo sem saber por que ou a quem.
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 13/08/2016
Código do texto: T5727795
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