Extremos

O sol esconde seu brilho
E a lua não quer aparecer
O vento segue outra direção
A terra some sob nossas vistas

E a água já não faz sentido
Se não há margens nos rios
Se eu não consigo vencer meus
Desafios, viver o meu mundo

Preencher meus vazios, encurtar
A distância, misturar o ontem
O hoje e o amanhã num só dia
Para tê-lo no que se chama de...

Eternidade e sentir seu coração
E a sua voz, nos seus extremos
Ecoar no ápice, e o que se diz
Em silencio vibrar na sedução

E inflamo no só pensar e a força
Do meu desejo e paixão, escorre
Pelos meus dedos versos em
Chamas, carentes de espaços

E cama e amor que se rende
E te chama: traz de volta seu
Calor de tanto e tal forma a não
Haver entre nós lugar para o suor