A última vez

Desce o sol suavemente,
Levando consigo a dor que
Agora meu peito sente
Ao deixastes ir para sempre

Consumo o ato ao desenterra-lo
Da minha mente, devolvendo-lhe
A paz, em paz peço perdão
Novamente...

Sinto a sombra que cambaleia
Tão longe da substancia
E vejo o adeus concretizando
Nossa distância.

Levantemos as ancoras
Navegue teus mares na bonança
Dos tempos ao tempo
Não deixemos esperança.

Eu navego meus rios e não
Ouso pensar num “talvez” mas
Tardaria o tempo só para dizer
Eu te amo pela última vez!