O PUNHAL DO AMOR
Comprei um pão e um queijo
Que agora na mesa eu vejo
Quase não resistindo a tentação
Do triste pecado da gula
Porque minha fome não se anula
Então nem olho pro queijo e pro pão
Dirijo o olhar á janela
E não é que deparo com ela
Num barquinho lá longe a navegar
Então eu me retiro do teclado
Me jogo sem roupa e a nado
Na tentativa de alcançar
O destino do bem querer
É ela que me faz sofrer
Provocando uma triste dor
Cravando no meu peito o punhal
É uma dor que não tem igual
Mas é por ela que sofro de amor!
Escrito as 10:49 hrs., 13/08/2016 por
Nelson Ricardo