Matemática do amor

Na matemática do amor, as pessoas não são completas... São

metades... São fracionadas... Mas que ao se unirem, soma-se, formando a totalidade. Duas metades que juntas se tornam exclusivamente, uma pessoa.

Na matemática do amor, dois seres não se dividem... Complementam-se de forma cíclica. São como um círculo, sem começo e nem fim... São como o ciclo hidrológico. Relacionam-se mutuamente em harmonia constante. Não há intemperes que altere tamanha recíproca.

Na matemática do amor, um não ama pelo outro. São os dois amando ao mesmo tempo num eterno complemento. Os pares de olhos jamais os veem separados, porque não são dois... Nem duas metades... É uma pessoa completa... É a unicidade em dois corpos e duas almas que se aglutinam e se tornam uma grande força que simultaneamente, lutam para jamais voltarem a ser dois.

Na matemática do amor, dois seres unidos são um. Na força da união, soma-se... Não se divide... Não há subtração... São duas metades que se adicionam, formando uma totalidade. Formando um número inteiro, deixando de ser fração. São duas vidas que unidas se tornam uma alma... São duas vidas unificadas no mesmo corpo e irrigado por um mesmo coração.

Na matemática do amor, são duas vidas que unidas se torna uma vida. Sem divisão... Sem subtração... Somente se adiciona ou se multiplica por tempo indeterminado ou por toda vida. São duas vidas que juntas se tornam a mais perfeita justaposição.

Fátima Saraiva
Enviado por Fátima Saraiva em 05/08/2016
Reeditado em 05/08/2016
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