ASAS E RECOMPENSAS

Meu mundo se vai, através da solidão,

Como asas que me levam ao som nostálgico

De uma canção triste.

E sinto aos poucos esvair a minh’ alma

Que me conduz silenciosamente à sombria realidade.

Estou só; me recompondo das dores e fadigas,

Que o coração me ofertou.

E ouço o som, a canção do desespero,

A dor e o medo, frutos da minha franqueza...

Encobrem-me a vista ampla da felicidade.

Vem enfim a tristeza que me suga por dentro,

Deixando-me vazio, ora vivo, ora morto.

Numa vida retratada por sonhos.

Que me conduzem à esperança,

De que tudo terá fim...

Jorge antonio Amaral
Enviado por Jorge antonio Amaral em 04/08/2016
Código do texto: T5718523
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