Pai e filhos
Vem, filho, senta-te a meu lado, mesmo que por fugaz instante,
Deixa-me envolver-te de novo em um abraço terno, com carinho,
Acariciar teus cabelos, beijar-te, afagar-te como em tempo distante,
Quando velava teus sonhos, pássaro implume adormecido no ninho.
Se hoje, sob o ritmo implacável do tempo, já és também um homem,
Em tua face e em teus olhos, por mais que tente, ainda vejo o menino
Que sempre foste, que sempre serás para mim, por mais que te tomem
Como adulto, responsável por teus atos, dono de teu próprio destino.
Sentemo-nos no chão, vamos montar quebra-cabeças, palavras cruzadas,
Jogar bola, soltar pipa, rodar pião, somos de novo mocinho e bandido,
Vamos correr com nossos carrinhos de brinquedo, construir estradas.
Vamos juntos, felizes, reviver lembranças, recuperar o tempo perdido.
Se o descaminho da vida nos separou, em suas tantas encruzilhadas,
Sou teu amigo, bem mais do que fui, bem mais do que devia ter sido.
Vem, filho, senta-te a meu lado, mesmo que por fugaz instante,
Deixa-me envolver-te de novo em um abraço terno, com carinho,
Acariciar teus cabelos, beijar-te, afagar-te como em tempo distante,
Quando velava teus sonhos, pássaro implume adormecido no ninho.
Se hoje, sob o ritmo implacável do tempo, já és também um homem,
Em tua face e em teus olhos, por mais que tente, ainda vejo o menino
Que sempre foste, que sempre serás para mim, por mais que te tomem
Como adulto, responsável por teus atos, dono de teu próprio destino.
Sentemo-nos no chão, vamos montar quebra-cabeças, palavras cruzadas,
Jogar bola, soltar pipa, rodar pião, somos de novo mocinho e bandido,
Vamos correr com nossos carrinhos de brinquedo, construir estradas.
Vamos juntos, felizes, reviver lembranças, recuperar o tempo perdido.
Se o descaminho da vida nos separou, em suas tantas encruzilhadas,
Sou teu amigo, bem mais do que fui, bem mais do que devia ter sido.