Confusa
No dia em que te deixei sair da minha vida
Fiquei sem rumo, sem prumo, eu fiquei perdida.
Jovem ainda cabeça cheia de esperanças,
Achei que te levaria somente em minhas lembranças.
Enganação...
Tudo me parecia distante e nada me parecia real,
Vítima da minha própria inconsequência desleal.
Hoje sou alguém que não encontra respostas,
Para perguntas da vida que me são impostas.
Surpresas...
Passado, presente e futuro... Tempos marcantes.
No meu passado o amor inesquecível e inebriante.
No meu presente, saudades desse amor, somente.
Meu futuro, exclusivamente a Deus ele pertence.
Aceitação...
Frases faladas, silêncios marcantes e promessas rompidas,
Abraços que são separados e dores que abrem feridas.
Fechar-me para a vida não vai trazer o que eu preciso.
É difícil saber que o amor que ainda sinto, foi esquecido.
Dores...
Vou vivendo e vivendo e vivendo tão somente,
Como se não houvesse mais nenhuma semente.
Desse amor que de tão forte, puro e magistral,
Nada mais pudesse brotar, mais tarde, afinal.
Ansiedade...
E todos os dias eu me arrependo das escolhas que fiz,
Mas se somos frutos dessas escolhas, como se diz...
O que posso agora fazer dessa minha vida sem sentido,
Sem machucar outras vidas que ainda estão comigo?
Reflexão...
Tentar mudar agora, realmente eu não saberia,
Então caminho com coração cheio e mente vazia.
Passos compassados e ligeiramente comedidos,
Afinal, correr para o nada, não me faz nenhum sentido.
Desesperança...
Confusa, imperfeita e por muitas vezes irracional,
Acho esse jogo de emoções, altamente desleal.
E nessa disputa Interminavel da "Razão X Emoçao",
Sempre quem grita mais alto é o meu coração.
Amando...