Ruir de castelos (EC)
Já não sofro em demasia
Meus versos já se acaloram
Ainda faço sim, poesia.
Mas meus olhos já não choram...
O tempo cumpre promessa
E até de azul pinta o cinza
E cada dor por si cessa
Então toda angústia finda.
Resta um rol de memórias
Do que foi bom, e nem tanto.
Na gaveta, cada história.
Cada lembrança em seu canto.
E o castelo, esse tombou?
Sim, de tão frágil, ruiu.
Como os sonhos, definhou.
De fina areia, no vento seguiu.
Nada - Poetrix
Paredes de areia
Sonhos encastelados
Ventos que devastam... solidão
Paredes de areia
Sonhos encastelados
Ventos que devastam... solidão
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Este texto faz parte do Exercício Criativo - Castelos de Areia
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