A jóia e o ladrão

Desesperado por não tê-lo encontrado.

Por não lembrar onde o teria deixado.

Por temer que ele houvesse partido...

Notou que ele não estava mais dentro do

peito. Era grande demais para continuar

morando ali. Sincero demais para ter lhe

enganado, fiel demais para ter lhe deixado.

Não fazia sentido algum que ainda fosse

possível senti-lo. E quem ousaria furtar

justamente a sua maior preciosidade?

Uma parte dele realmente desejava ser levada,

dividida, mas não repartida nem partida em vários

pedaços. Não parecia certo perder a si mesmo...

Confuso, ele olhou nos olhos dela e só então pôde

concluir que o seu coração nunca lhe pertencera...

Sempre fora dela e apenas ele não sabia que disto

o AMOR, certamente, algum dia, o lembraria!

Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.

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Poeta Curitibano
Enviado por Poeta Curitibano em 01/08/2016
Reeditado em 04/01/2017
Código do texto: T5716138
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