A jóia e o ladrão
Desesperado por não tê-lo encontrado.
Por não lembrar onde o teria deixado.
Por temer que ele houvesse partido...
Notou que ele não estava mais dentro do
peito. Era grande demais para continuar
morando ali. Sincero demais para ter lhe
enganado, fiel demais para ter lhe deixado.
Não fazia sentido algum que ainda fosse
possível senti-lo. E quem ousaria furtar
justamente a sua maior preciosidade?
Uma parte dele realmente desejava ser levada,
dividida, mas não repartida nem partida em vários
pedaços. Não parecia certo perder a si mesmo...
Confuso, ele olhou nos olhos dela e só então pôde
concluir que o seu coração nunca lhe pertencera...
Sempre fora dela e apenas ele não sabia que disto
o AMOR, certamente, algum dia, o lembraria!
Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.
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