Consciência...

Meus olhos ainda te olham

E te buscam através de algumas frestas

Entre os becos escuros das noites frias

Onde jaz o meu sorriso já morrido.!

 

Mas a sã consciência, que tanto se maldiz

Delira na insensatez, e como por clemência

Vive a murmurar, pelo próprio instinto,

De sentir-te vivo insensatamente.

 

Pois, nem mesmo a minha,frágil, fragilidade

Acordaria nenhum dos meus sentidos,

Já que a demência que tomou todo o meu ser,

Em piedade, me adormeceu todos os sentires,

Quando de dores, me fez repugnar tu'alma.

 

Enfim, a consciência nunca morre, e vive

A te buscar, pelos becos escuros das noites frias

Quando num flash me trás o teu olhar,

E de dores,  ainda ponho-me a chorar.!