NÃO SEI!

Se você pudesse ver saberia

O quanto faz falta ao meu dia

Um olhar...,

Olhar extremamente fascinante

Sobre o qual reservo-me atenuantes

Os quais não posso expressar

Abaixo dele o sorriso...,

Doce como um favo de mel

Esperado como o maná do céu

Que cai como flores de amor

Como a sombra que desce

Com o sol...,

Que emoldura o rosto

De venturas inumeráveis

De sonhos inefáveis

De afagos gentis

De fôlego cansado

De sorriso constante

De riso sutil

Olhar que busca

Mão que toca

Amor que prefere desprezar

Território insulano que um coração

Anseia conquistar

Não sei!

Não sei, se o amor cansou

Neste ignavo corpo teu

Acorda comigo o amor

Não deixa tanta beleza ser talada

Pelo medo da dor

Não me fales de sentimentos mendaces

Ao menos um dia me abrace

Sôfrega de amor como eu!