Sem Inspiração II
Passou o outono, chegou o inverno
E a primavera já se aproxima,
Mas minha inspiração não retorna
Sabe Deus, por quais terras caminha.
Procurei-a nas ruas, nos campos
Nas flores, nos sonhos,
Nas estrelas, nas matas,
No orvalho das campinas.
A mais simples rima,
Minha mão não escreve,
a mente não compreende,
o coração não domina.
Por um curto instante
Entendo, da vida, os reveses;
não há sapo que vira príncipe,
ou histórias com finais felizes.
Há apenas criaturas
Que contra toda esperança acreditam
Decidem andar lado a lado
Apesar das dificuldades da vida.
O papel, a pena e a tinta
Da gaveta eu retiro.
Não preciso de inspiração,
Meu destino eu mesma crio.
Passou o outono, chegou o inverno
E a primavera já se aproxima,
Mas minha inspiração não retorna
Sabe Deus, por quais terras caminha.
Procurei-a nas ruas, nos campos
Nas flores, nos sonhos,
Nas estrelas, nas matas,
No orvalho das campinas.
A mais simples rima,
Minha mão não escreve,
a mente não compreende,
o coração não domina.
Por um curto instante
Entendo, da vida, os reveses;
não há sapo que vira príncipe,
ou histórias com finais felizes.
Há apenas criaturas
Que contra toda esperança acreditam
Decidem andar lado a lado
Apesar das dificuldades da vida.
O papel, a pena e a tinta
Da gaveta eu retiro.
Não preciso de inspiração,
Meu destino eu mesma crio.