Até amanhã!
Madrugada sem aurora,
Tudo nublado lá fora,
Não se sabe se foi ontem,
Se é hoje, ou amanhã...
Não existe mais afeto,
Porque tudo é de concreto,
E concreto não existe,
Se não houver o abstrato...
Sinto muito sua falta,
Da forma que você era,
Ora meiga, ora fera,
Mas sempre boa de trato...
Sei que nada é para sempre,
O sempre nunca haverá,
Não existe o permanente,
Quando se fala de gente,
E gente sempre terá.
Não sou bom de despedida,
Não me ensinaram na vida,
A dizer, até amanhã!
Madrugada sem aurora,
Tudo nublado lá fora,
Não se sabe se foi ontem,
Se é hoje, ou amanhã...
Não existe mais afeto,
Porque tudo é de concreto,
E concreto não existe,
Se não houver o abstrato...
Sinto muito sua falta,
Da forma que você era,
Ora meiga, ora fera,
Mas sempre boa de trato...
Sei que nada é para sempre,
O sempre nunca haverá,
Não existe o permanente,
Quando se fala de gente,
E gente sempre terá.
Não sou bom de despedida,
Não me ensinaram na vida,
A dizer, até amanhã!