AS QUATRO ESTAÇÕES
Ai! Esta saudade que me atormenta
Esse teu semblante que se desfaz,
Feito fumaça no ar e desaparece
Da minha mente, sem deixar vestígios...
Ai! Esta tristeza que se apossou de mim
E cresce no meu peito
Feito erva daninha,
Que invade os meus olhos e os meus lábios
E me faz refém!!!
É outono em meu coração...
Ai! E eu preciso ainda colher os frutos sazonados
Cujas sementes plantamos juntos na clandestinidade!
Antes que chegue o inverno,
E nos arranque a força
E nos apague o fogo
E nos roube o viço.
E assim, numa avalanche de mágoas,
Nos leve o desejo e nos inutilize
E nos reduza a meras embalagens irrecicláveis
Jogadas ao chão, por onde desfilarão um dia
As primaveras e os verões que não soubemos viver...
Imagem disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=imagem+das+quatro+estações&biw=1242&bih=606&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiyzJL2z
Ai! Esta saudade que me atormenta
Esse teu semblante que se desfaz,
Feito fumaça no ar e desaparece
Da minha mente, sem deixar vestígios...
Ai! Esta tristeza que se apossou de mim
E cresce no meu peito
Feito erva daninha,
Que invade os meus olhos e os meus lábios
E me faz refém!!!
É outono em meu coração...
Ai! E eu preciso ainda colher os frutos sazonados
Cujas sementes plantamos juntos na clandestinidade!
Antes que chegue o inverno,
E nos arranque a força
E nos apague o fogo
E nos roube o viço.
E assim, numa avalanche de mágoas,
Nos leve o desejo e nos inutilize
E nos reduza a meras embalagens irrecicláveis
Jogadas ao chão, por onde desfilarão um dia
As primaveras e os verões que não soubemos viver...
Imagem disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=imagem+das+quatro+estações&biw=1242&bih=606&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiyzJL2z