Vernante.

Na sorte de teus lábios comigo?"

O vinho, caído no carpete,

Mancha de paixões o destino seguinte.

Uma manhã de abraços apertados.

Rolando pelo chão de prazeres.

E lá fora, o vento na tempestade?

Derruba o outono carente.

Entregando o corpo na alma.

E no arranjo o espelho vernante'

No diálogo das nossas peles,

Segue os lírios sob as purpúreas.

Condena o solo, de satisfações...

'Sendo a pluma da saudade enamorante.

-Rodando nossos gritos concomitantes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/07/2016
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