POESIA – Desaguando – 26.07.2016
(Na madrugada)
(Na madrugada)
POESIA – Desaguando – 26.07.2016
Já não suporto estar consigo nunca mais,
Nossa vida foi sempre desventura,
Não sei como você, bela criatura,
Nem um singelo carinho nunca me faz...
As minhas malas já foram pro cais,
O navio desata logo mais,
E no primeiro porto mais tranquilo,
Meu desembarque em grande estilo...
De mim jamais terá notícia alguma,
Faça de contas que morri nas ondas,
Pois piedade de você nenhuma...
Quando ligar as sondas de seu peito,
Sentirá que jamais conheceu um sujeito,
Que nunca foi capaz de fazer rondas.
Ansilgus
Foto de minha mais recente pintura hoje terminada.
Já não suporto estar consigo nunca mais,
Nossa vida foi sempre desventura,
Não sei como você, bela criatura,
Nem um singelo carinho nunca me faz...
As minhas malas já foram pro cais,
O navio desata logo mais,
E no primeiro porto mais tranquilo,
Meu desembarque em grande estilo...
De mim jamais terá notícia alguma,
Faça de contas que morri nas ondas,
Pois piedade de você nenhuma...
Quando ligar as sondas de seu peito,
Sentirá que jamais conheceu um sujeito,
Que nunca foi capaz de fazer rondas.
Ansilgus
Foto de minha mais recente pintura hoje terminada.