O tempo do amor dela...
...E ela o amava a tanto tempo,
que nem sabia mais quanto tempo havia.
E de que importaria, à ela o tempo,
se à cada momento ela mais o queria?
Mas o querer de nada adiantava
Os segundos passavam alheios ao seu zelo,
Ele não a percebia, ou não à queria perceber,
enquanto ela o estimava com maior desvelo!
Então nada lhe digam do tempo, deixem-na!
Que a acalente os seus romances, sua solidão
e sua melancolia, expressas nos seus ternos versos.
Para ela, que preza o ser amado com tal loucura,
a razão é apenas um disparate qualquer das horas...
...E ela segue amando-o, na eternidade do universo!