Solidão...

Quando nada mais restar

De ti ou de mim,

É que morridos já estamos

Sepultados entre as ilusões.

Mas, se o vento ousar sussurrar o teu nome

Como quem trás lembranças num sibilar,

Serei como o desengano a te dizer:

Vais...Segue...

E sem hesitar tu partiras,

Como se nunca estivesse estado

Em minhas entranhas.

E assim, sem esperanças eu adormeço,

No vazio com a minha solidão