DESPENHADEIRO DO DESTINO

Aqui eu cravo minha estaca

E deixo de bater matraca

Vou invernar por aqui mesmo

À beira dessa rodovia

A muito que meu coração batia

Me mandando comer torresmo

E picadinho de fressuras

Eu que desci das alturas

Do despenhadeiro do destino

Rodei de cidade em cidade

A procura da própria liberdade

Ouvi a batida de um sino

Que me mandou prestar a atenção

Empunhar meu violão

E escrever uma letra musical

A para o frio intenso da madrugada

Que eu arrumasse uma namorada

Que o resto acontece ao normal!

Escrito as 17:03 hrs., de 25/07/2016 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 25/07/2016
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