NUNCA UM ESTRANHO

Nunca foste um estranho.

Nem quando me chegaste naquela manhã tão fria.

Eu sentia uma agonia.

Tudo entre nós teve encanto, magia.

Eu pensei ao te falar:

este homem vai me escutar.

Ele tem um coração.

Ele vai me estender a mão.

E assim se deu.

Tudo tão bonito aconteceu.

Quando contigo eu conversava tudo normal eu achava.

Como se de sempre eu te conhecesse.

Como se ao mesmo caminhar a gente pertencesse.

Nunca estranho.

Nem quando teu rosto eu ainda não conhecia.

Nem quando eu escrevi aquela poesia.

Aquela que eu falava de um encontro singular.

Um homem que através de um espelho vinha me falar...

Nunca estranho.

Nunca.

Porque o coração sabe reconhecer.

Coração consegue perceber.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 19/07/2007
Reeditado em 06/04/2011
Código do texto: T570861
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