Duplamente.
Como vai, meu amor, nesta noite negra?
Se as folhas, secam neste solo?
Sou apenas um dia, esquecido.
O inverno é apenas seu clarim.
Roda e vira, fere e alcança.
Lavrando teu vão de purezas uivantes.
Ó tarde, que o pôr, nos condena.
Pelos arredores das minhas lágrimas.
Nas fases da minha dor, uma solidão.
És tu, ó ventania bargante,
Nascendo ao chão, pela sua indiscrição.
Um aleijo na minha face arranhada,
Onde vai, contigo serei, cristalino.
E o tremor, duplamente, amiga?'