Solo Molhado.
Nas águas dos meus prantos, idolatro.
Sobre a rocha, no haver do oceano,
Desmancha a vida no sacrifício.
Minha vida, sobre teu corpo desnudo.
Acariciando teus lábios perfeitos.
Juntando areias por meu corpo,
Esfregando teus gozos no meu âmago.
Tragando o lume do universo.
Lindo emanando pura beleza;
Contendo nossos corpos, debutantes,
O vento pousa exaltando o clarão.
Sobre o carmim, da vida, povoando.
Sob a sina da estação emaranhante.
O ardiloso solo molhado.