Vadio.

Vadio, vazio, há, que flutuante!"

Será, por quê, agora, de quem, Amor?

Onde está sua alma, sem arranha-céu!"

É o meu diálogo na insanidade.

Ó que tempo, sem ti, arrepiante.

Perante os gritos do meu coração?

Caminhe, nu, sobre a sorte, comigo.

Amor, tua língua, me deixe indeciso.

A excitação, do seu corpo, inferniza-me;

Tesões, dentre todas intenções, momentâneo.

Minhas veias, de cunho pendente.

E o que mais, solver adivinhos.

Feito traça, numa noite, frequente.

Vadio, vazio, há, que flutuante!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/07/2016
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