A PAZ DO MEU AMOR
Quisera ser capaz de escrever-te o mais belo poema
Aquele que fosse diferente na forma e no conteúdo
Um soneto, talvez, que trouxesse em sua essência
A perfeição da métrica conjugada ao ritmo...
Mas infelizmente, o meu querer não é tudo
E minha poesia tão fraca, ainda menina,
Traz a ingenuidade daqueles que não sabem dizer...
Apenas sentem, porque as palavras, seres fugidios,
Evaporam-se qual fumaça, sem se permitirem tocar
Sem ao menos lhes deixarem vestígios desse dizer
Tão inquieto como este que trago no peito
E que é preciso, urgentemente libertá-lo
Para que tu saibas, antes que esta hora termine
E minha poesia se arrependa da soberba
De não ter aceitado os meus versos brancos
Mas, que poderiam ter ido ao teu encontro
Levando-te a paz do meu amor!
Para o meu Roberto, presente que a vida me deu!
Quisera ser capaz de escrever-te o mais belo poema
Aquele que fosse diferente na forma e no conteúdo
Um soneto, talvez, que trouxesse em sua essência
A perfeição da métrica conjugada ao ritmo...
Mas infelizmente, o meu querer não é tudo
E minha poesia tão fraca, ainda menina,
Traz a ingenuidade daqueles que não sabem dizer...
Apenas sentem, porque as palavras, seres fugidios,
Evaporam-se qual fumaça, sem se permitirem tocar
Sem ao menos lhes deixarem vestígios desse dizer
Tão inquieto como este que trago no peito
E que é preciso, urgentemente libertá-lo
Para que tu saibas, antes que esta hora termine
E minha poesia se arrependa da soberba
De não ter aceitado os meus versos brancos
Mas, que poderiam ter ido ao teu encontro
Levando-te a paz do meu amor!
Para o meu Roberto, presente que a vida me deu!