Estranho mundo das almas perdidas
Um oleiro é incansável
A sabedoria dele é inalcançável
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Vasos quebrados adentram ao templo
Fragmentos de pensamentos vis contemplo
Quanto tempo se levará para lapidar os bons sentimentos?
As mãos moldam a figura
Os olhos atentos perscrutam o vento
Hora de soprar o pó do tempo, adentro
Mesmo que a palavra nua traga a pureza perdida
A razão negará o perdão pelas entranhas feridas
E o coração sisudo abandonará a retidão.
...E restará para o futuro pedra sobre pedra.
Assim é a morte das palavras queridas
Sem sentidos
Perde-se a alma
O ódio vira sangue vivo
Derramado sobre si
Das vidas de amor que à morte ceifará.
Estranho mundo das almas perdidas
Tão próximas da luz, vivendo na escuridão.