Estranho mundo das almas perdidas

Um oleiro é incansável

A sabedoria dele é inalcançável

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Vasos quebrados adentram ao templo

Fragmentos de pensamentos vis contemplo

Quanto tempo se levará para lapidar os bons sentimentos?

As mãos moldam a figura

Os olhos atentos perscrutam o vento

Hora de soprar o pó do tempo, adentro

Mesmo que a palavra nua traga a pureza perdida

A razão negará o perdão pelas entranhas feridas

E o coração sisudo abandonará a retidão.

...E restará para o futuro pedra sobre pedra.

Assim é a morte das palavras queridas

Sem sentidos

Perde-se a alma

O ódio vira sangue vivo

Derramado sobre si

Das vidas de amor que à morte ceifará.

Estranho mundo das almas perdidas

Tão próximas da luz, vivendo na escuridão.

Robertson
Enviado por Robertson em 20/07/2016
Reeditado em 20/07/2016
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