Despedida de um quase amor
Despeço-me de ti
No mesmo tom sereno que outrora adentrei-te
Ficam os versos sinceros em si
Revoada de sonhos onde, um dia, encontrei-me
Que eram as chamas da paixão
Senão um emaranhado do que és tu
Arrebateu-me em puro tesão
Pena, não me acolhestes em nu
Não queres um mergulho em minhas águas calmas
Que mesmo sedentas
Apaziguaram-se em ti, uma agridoce alma
Sola, ardentemente lamentei
Quando a razão se apresentou
E então chorei!