Despedida de um quase amor

Despeço-me de ti

No mesmo tom sereno que outrora adentrei-te

Ficam os versos sinceros em si

Revoada de sonhos onde, um dia, encontrei-me

Que eram as chamas da paixão

Senão um emaranhado do que és tu

Arrebateu-me em puro tesão

Pena, não me acolhestes em nu

Não queres um mergulho em minhas águas calmas

Que mesmo sedentas

Apaziguaram-se em ti, uma agridoce alma

Sola, ardentemente lamentei

Quando a razão se apresentou

E então chorei!

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 18/07/2016
Código do texto: T5702044
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