AINDA ASSIM, O AMOR NUNCA MORREU

Enquanto o amor
lhe era servido

em lúdica bandeja
de luzes,

ele começou a
a sorrir.

E foi-se sorrindo assim,
todo seguro de si

– e mais e mais –,
até que, de repente,

enrubrou-se-lhe a face
com a descoberta

de uma pequena bruma
entre a fluorescência.

Então deu um cruciante
grito de dor

e caiu-se em doloroso
e angustiante choro:

havia percebido que
nunca tinha tido o controle.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 17/07/2016
Reeditado em 17/07/2016
Código do texto: T5700596
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