AINDA ASSIM, O AMOR NUNCA MORREU
Enquanto o amor
lhe era servido
em lúdica bandeja
de luzes,
ele começou a
a sorrir.
E foi-se sorrindo assim,
todo seguro de si
– e mais e mais –,
até que, de repente,
enrubrou-se-lhe a face
com a descoberta
de uma pequena bruma
entre a fluorescência.
Então deu um cruciante
grito de dor
e caiu-se em doloroso
e angustiante choro:
havia percebido que
nunca tinha tido o controle.