Segunda Chance
Na primeira vez não era o momento certo
Mas nada se fechou, ficou tudo em aberto
Aguardando a insubstituível hora exata
Aquela tão famosa e predestinada data.
Era fuga, com toques de solidão e necessidade
O Amor ainda era incipiente ante a ansiedade
Já era sincero, mas não exposto de verdade
Havia o receio e a dúvida da sinceridade.
Era mais fácil pensar apenas na possibilidade
Deixando a escolha do destino com toda liberdade
As diferenças foram a desculpa encontrada
Ante a primeira bifurcação da estrada.
Cada um seguiu um caminho, fingindo não olhar para trás
Jurando esquecer tudo e não voltar jamais
Em vão, já estavam atados e ancorados no mesmo cais
Só esperando o tempo não deixá-los se enganar mais.
Agora cá estão, frente a sua segunda chance
Dispostos a viver intensamente esse romance
Prontos a esquecer o que passou, não mais importa
Aproximam-se, beijam-se, tiram a roupa e fecham a porta ...