Demora.

Sol na manhã, saudade encarecida.

Emergindo por minha cama caçando-lhe,

Pelas manhãs de um lindo outono.

Fausto no destino, de ombro uivante.

Demora pra fazer amor comigo!"

Entre as sombras do vento calino?'

Selvagem é o teu beijo ofegante.

E onde vais, que o meu corpo reclama.

Na memória, do cântico celeste?

Tenho diante minhas mãos, começos,

Somos luz, de canções para o céu.

Com a saudade, dada, repentina!"

Debutando cada sentimento.

Entregando, para ti, meu tesão!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/07/2016
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